sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Diminuindo o ritmo

Ainda falando de alimentção, o slow food - ou comida devagar que você jádeve ter ouvido falar - é mais do que um movimento. Trata-se de uma associação internacional sem fins lucrativos que reúne, segundo sua organização, mais de 80 mil pessoas em todo mundo. Ela foi f undada em 1989 como “ resposta aos efeitos padronizantes do fast food ; ao ritmo frenético da vida atual; ao desaparecimento das tradições culinárias regionais; ao decrescente interesse das pessoas na sua alimentação, na procedência e sabor dos alimentos e em como nossa escolha alimentar pode afetar o mundo”, justifica a associação em seu site.

Adotar o padrão slow food não significa apenas dedicar mais tempo para as refeições. Ele associa consumo por alimentos saborosos ao consumo de bebidas elaboradas, a exemplo do vinho, e trabalha com conceitos como o de ecogastronomia, em que há uma preferência por produtos artesanais, dando atenção à biodiversidade do local onde o alimento é preparado e consumido.

Um estudo feito pela cientista social Janine Helfst Leicht Collaço, da Universidade de Brasília (UnB) sobre a alimentação rápida em shoppings centers mostra que existem três motivações para se alimentar em fast foods : a necessidade, o lazer e o prazer, sendo “o prazer um aspecto do comer presente ou não durante a refeição”. Nesse sentido, o slow food ganha forças junto aos consumidores, pois dissemina a idéia de que é necessário ter prazer em se alimentar.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

"Prêmio Paladar - Os Melhores Pratos da Cidade"

Ontem, dia 28, rolou o Prêmio Paladar. A votação foi organizada pelo Caderno Paladar, suplemento do jornal O Estado de S.Paulo, durante os meses de outubro e novembro.
Os júri, formado por doze especialistas, experimentaram 47 pratos de 38 diferentes restaurantes e anunciaram os vencedores em dez categorias.
A brasileiríssima feijoada, este foi o prato escolhido em 2007 para a votação do júri popular. No ano passado, foi a pizza. Aquela que você pode comer às quartas e sábados (em alguns lugares, tem todo dia) em dez mil dos doze mil estabelecimentos gastronômicos de São Paulo - de acordo com uma estimativa da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Com isso, dá para imaginar como foi difícil para o caderno Paladar selecionar quinze opções para a enquete no portal www.estadao.com.br. E o vencedor foi um endereço tradicional, o Bolinha, que prepara a especialidade todo dia, a qualquer hora, com 23,95% dos votos no estadao.com.br
A lista procurou contemplar qualidade e diversidade. Foi das propostas mais despojadas - mas nem por isso desprovidas de sabor - a restaurantes renomados. Das tradicionais cumbucas até o esquema de bufê. Os internautas tiveram 15 dias - a votação começou no dia 8 - para escolher aquela que, no seu entender, deveria ser a campeã.
O Bolinha, fundado em 1946 por Affonso Paulillo, é administrado por seus filhos, José Orlando e Paulo Affonso Paulillo, e sua feijoada campeã vem com dez tipos de carnes, sendo duas bovinas (carne seca e língua) e as demais, suínas: costela, pé, rabo, orelha, lombo, paio, lingüiça portuguesa e bacon. É servida diariamente há mais de 30 anos em duas versões: a tradicional e a magra. E preparada, até hoje, no mesmo fogão a lenha.
A do Baby Beef Rubaiyat ficou em segundo lugar, com 13,47% dos votos, e a do Bar do Nico, com 12,56%, em terceiro. Em seguida vieram Valadares (11,18%), Star City (6,97%), Feijoada da Bia (6%), Pé pra Fora (4,74%), Feijoada da Lana (4,5%), Dona Felicidade (4,42%), Tordesilhas (3,78%), Pirajá (2,89%), Beth Cozinha de Estar (2,29%), Antiquarius (1,87%), Walter Mancini Ristorante (0,91%) e Grand Caffè (0,45%).


Então sábado vai ser dia de...?!

www.bolinha.com.br

Com pressa de comer


Em uma breve pesquisa sobre o ritmo acelerado da sociedade, pude perceber que desacelerar ela pode ser que fiquei cada vez mais difícil, porém necessário.
O destaque do segmento considerado de alimentação fora do lar é a demanda por alimentação rápida, a conhecida fast food. As pessoas têm uma idéia equivocada de que fast food são apenas hambúrgueres das grandes redes de lanchonetes. Se um estabelecimento oferece condições para que um cliente, em um tempo curto, entre, coma e saia satisfeito, ele pode ser considerado fast food .
Frequentemente as comidas de produção rápida são apontadas como vilãs patrocinadoras da obesidade, assim como das doenças a ela associadas.
Quem come rápido tem mais tendência a engordar, pois a velocidade da alimentação faz com que o estômago se dilate e se instaure o hábito de comer cada vez mais. Da mesma forma, o cérebro não registra a informação de que o organismo está saciado com aquela quantidade de alimento. Normalmente, as pessoas obesas comem com muito mais pressa. Além disso, existe a falta de oferta de comida balanceada nos estabelecimentos fast food.
Para a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) a culpa da má alimentação não é dos fast foods ou da food service, como um todo. O problema está na cultura nacional de privilegiar alimentos pouco saudáveis, afinal, comida não se impõe, os clientes pedem o que querem e o estabelecimento se adapta. As pessoas pedem alimentos saudáveis mais no discurso do que na prática.
Mas em contrapartida, os serviços rápidos de alimentação são atualmente fundamentais para a comodidade dos consumidores, pois a valorização do tempo é uma realidade.

Querer alimentar-se sem perder tempo traz à atualidade muito mais do que possíveis questões de saúde, de percepção dos alimentos, de otimização e automação dos processos de produção ou de retorno financeiro ao empresariado. É a reunião de todas essas questões interligadas e reforçadas por pontos que envolvem também qualidade de vida e padrões socioeconômicos e demográficos.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Propaganda divina


Acreditem ou não mas Jesus Cristo também é garoto propaganda. Um fabricante israelense está lançando no mercado americano uma nova marca de vinho chamada ‘Vinhas da Galiléia’. O principal diferencial da bebida, segundo o produtor, é que as uvas foram cultivadas nas terras onde Jesus viveu. Além disso, os vinhedos foram irrigados com a água do Rio Jordão, onde Ele foi batizado. Por isso mesmo, no rótulo Jesus aparece caminhando sobre as águas e no momento do seu batismo.Vale a pena lembrar que várias marcas de vinho israelenses são provenientes da Galiléia e todos esses vinhedos são irrigados pelo Rio Jordão. Mas ninguém tinha tido ainda a idéia de usar isso como argumento de vendas para a população católica.

O ‘Vinhas da Galiléia’ foi lançado às vésperas do Dia de Ação de Graças e perto do Natal, datas importantes para os católicos, do ano passado. Os produtores escolheram mercados onde as comunidades católicas são numerosas e estão anunciando o produto em revistas católicas. Ou seja, a estratégia é claramente dirigida a um segmento de mercado bem específico, os católicos. O problema é que o fabricante está praticamente usando Jesus Cristo como garoto propaganda da marca. E a chance disso gerar mais revolta do que simpatia é pra lá de grande, não?!


Fonte: Advertising Age.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Os hábitos de consumo de alimentos


É sempre bom estar informado das mudanças do mercado consumidor alimentício brasileiro, afinal, curiosos ou profissionais da área precisam de dados concreto para decisoes ou estratégias, por isso em uma pesquisa encontrei informações bem interessane que vale a pena ficar sabendo.

Bem para quem ainda não sabe o aumento da renda dos brasileiros, bem como o aquecimento da economia e a diminuição do desemprego, mudou os hábitos de consumo de alimentos.

Se antes os produtos mais básicos eram preferidos, agora eles perderam espaço para os industrializados.
A conclusão faz parte da pesquisa "Mais Consumo, Maior Condição de Vida", divulgada na pela LatinPanel, que mostrou que o consumo de alimentos se sofisticou e o brasileiro opta por produtos de maior valor agregado na hora de abastecer a dispensa e a geladeira.
Os dados revelaram que a renda média do brasileiro subiu 5% frente a 2006 e chegou a R$ 1.463 mensais. O gasto médio, por sua vez, ficou em R$ 1.417 por mês. Com o resultado, as famílias passaram a ganhar 3% a mais do que gastam.
Por isso, quando vão às compras, os brasileiros estão deixando de lado as frutas, verduras e legumes, que tiveram diminuição de 17% de consumo entre 2006 e 2007, e as aves, carnes, ovos e peixes, com queda de 15%. Por outro lado, ganharam mais espaço na cesta de compras os iogurtes, com alta de 17%, bebidas a base de soja (+17%), molho de tomate (+10%) e salgadinhos (+8%).
O número de domicílios que passaram a comprar requeijão, por exemplo, subiu 7 pontos percentuais em 2007, na comparação com 2006. Parece bobo mas os brasileiro estão conseguindo comprar o que antes parecia superfulo.
Mas, com a mudança no consumo de alimentos, os brasileiros precisam ficar atentos à saúde. Isso porque, mesmo mais sofisticados, alguns itens podem ter valor nutricional baixo, como o salgadinho.
Pesquisa realizada pela USP em parceria com a Unifesp mostra que a dieta alimentar do brasileiro não é rica em nutrientes, como cálcio e vitamina D.
A pesquisa afirmou que a vida corrida do brasileiro vem contribuindo para o menor consumo de frutas, verduras e grãos nas proporções indicadas. Isso até me lembra um hábito americano, o junk food, que nada mais do que alimento não nutitivos porém "sofisticados", ok fui radical?! Mas vamos lá, segundo a nutricionista Denise Madri Carreiro, comer nos intervalos das refeições é o mais importante. O alimento que mais ajuda no bom funcionamento do organismo é a fruta. No café da manhã, abuse dos cereais aliados a elas. No almoço, o indicado é o prato do tempo da vovó: arroz, feijão, carne, verdura e fruta. Não precisa repetir todos os dias esses alimentos, mas abusar de diversos que se encaixam no grupo deles.


Vamos comer bem, coisas gostosas, sofisticadas mas também nutritivas!!!


Fonte: Yahoo Finanças

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Curiosidades da culinária Japonesa

Acreditem ou não mas um biscoito feito com vespas está fazendo sucesso no Japão.
Ele é produzido no remoto vilarejo de Omachi, que recebe encomendas de todo o país.
O inventor do biscoito, Torao Kayatsu, 81 anos, diz que a iguaria é uma ótima fonte de proteínas. Os consumidores dizem apreciar o sabor e a textura do biscoito.
Comidas exóticas eu não tenho preconceito, mas acho que nesse caso vai para um patamar mais elevado, a repulsa. Acho que não me surpreenderia, vindo dos nosso amigos asiáticos, umas baratinhas à dorê, lemas em conserva, se bem que espeto de grilo ele já pensaram, hum...não é de abrir o apetite?!


Fonte: BBC

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Pé de manga

Um amigo enviou-me o seguinte e-mail que achei legal colocar aqui, é uma dica de um lugar que ele visitou, aparentemente muito bom.
"Nesse feriadão conheci um bar muito legal e concorrido na happy hour: o Pé de Manga.
Localizado na Rua Arapiraca, 152, Vila Madalena, o Pé de Manga acomoda seus clientes em um ambiente amplo (dividido entre áreas interna e externa), de aparência rústica e cheio de verde. Logo ao entrar, o cliente se depara com as três enormes mangueiras centenárias que dão nome à casa, um lago artificial e uma área que lembra uma casa de veraneio.
O cardápio é extenso e tem muitas opções, para todos os gostos, divididas em petiscos, porções, tábuas de frios, bruschettas, cremes e caldos, sanduíches, saladas, pratos contemporâneos e sobremesas. Curioso notar que os pratos levam nomes de celebridades.
Eu fiquei com duas opções de petiscos e duas de sanduíches. De petisco, escolhi uma ótima porção de bolinhos de batata com cream cheese e pimenta, e uma também boa porção de bolinhos de mandioca com carne seca e requeijão. Da seção de sanduíches, pedi um John Lennon - um gordo pão francês sem miolo, recheado com carne desfiada com tempero da casa (meu favorito até agora) - e um Ringo Starr - ótimo sanduíche de picanha, mussarela de búfala e vinagrete. Até pretendia completar os Beatles, mas a essa altura já estava satisfeito.
A casa oferece ainda opções de bebidas, das quais se destaca a especialidade da casa: a caipiroska frozen de manga.
Recomendado por várias revistas e guias, o Pé de Manga é um bar que com certeza merece ser conferido."

Site: http://www.pedemanga.com.br/

Fica ai a dica de um amigo!!

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Falando em Food Service

Recebi essa semana uma novidade de uma colega do curso de Food Sevice da ESPM, que cursei esse ano. Achei bacana e vou repassar. É o Food Service TV , um programa voltado 100% para o segmento de Food Service, abrangendo não só marketing mas também propaganda/comunicação para esse segmento que não pára de crescer, além de reportagens com especialistas no ramo de bares e restaurantes, lanchonetes e padarias, flats e hotéis, o Food Service TV traz novidades em produtos, orientações sobre o local de compra, estoque e utilização, enfim, todas as dicas para que o público consumidor seja bem orientado.
Sob o comando do Chef Allan, Vila Espejo, o novo programa está no ar aos sábados, às 8:30 hs pela Rede CNT.


site:http://www.foodservicetv.com.br/

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Aposentaram o Fogão


Em todas as partes do mundo as despesas das famílias com alimentação fora do lar crescem a olhos vistos. Estima-se que no Brasil o setor tenha aumentado 2 vezes e meia nos últimos 10 anos.

Nos EUA, esse mercado também está em franca expansão. Afinal, por que tanta gente resolveu aposentar o fogão?

A resposta é simples - mais pessoas trabalham fora, especialmente mulheres. Além de almoçar perto do emprego, esse pessoal chega cansado em casa, sonhando com distração e não com panelas. Para você ter uma idéia, há 50 anos apenas 25% dos gastos dos americanos com alimentos, incluindo compras em supermercados, eram absorvidos por restaurantes e lanchonetes. Hoje esse total chega perto de 50%. Tem mais - segundo pesquisa do NPD Group, somente 40% dos pedidos são consumidos nas lojas. Os outros 60% são entregues nas residências e escritórios.

O fenômeno do delivery também se repete por aqui, embora em menor escala. Pesquisa realizada em 2005 pela ECD, uma consultoria especializada em food service, mostrou que 46% das vendas das redes de fast food brasileiras são encomendas para viagem. O detalhe é que 58% desses pedidos são feitos após as 19 horas. Isso significa que muita gente delega a tarefa de preparar o jantar para lanchonetes de comida rápida. Já nos restaurantes, o percentual de entrega em domicílio representa apenas 12% das refeições vendidas. Considerando que 85% dos pedidos para delivery são realizados aos sábados e domingos, fica fácil deduzir que as folgas das empregadas domésticas nas residências de melhor poder aquisitivo e o desejo das donas de casa de aproveitar melhor o fim de semana impulsionam o segmento de alimentação fora do lar.
O potencial desse mercado não passou despercebido para investidores atentos as oportunidades no Brasil. A confeitaria Brunella e a cadeia de restaurantes Viena foram adquiridas por um grupo americano e o GP Investments abocanhou 40% da rede de churrascarias Fogo de Chão. Tudo indica que negócios parecidos estão prestes a pipocar por aí, num claro sinal de que o setor deve se profissionalizar e mudar de cara rapidamente em nosso país.


Fonte: Blue Bus

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

DIDICAS!

Para os apreciadores da comida japonesa, aqui vai uma dica diferente: a Robataria, que fica na Rua Doutor Antônio Galvão, 280 (Vl. Gumercinda). Especializada em robatas, como seu próprio nome diz, a Robataria oferece ao apreciador de comida japonesa uma opção saborosa aos tradicionais sushis e sashimis.
Robatas são espetinhos de legumes, verduras e carnes, temperados à moda japonesa e grelhados. No palitinho de madeira, os ingredientes se alternam e se completam, resultando em combinações exóticas e muito apetitosas. O processo é todo tradicional, e os dois lados das robatas são grelhados por até cinco minutos (variando de acordo com o ingrediente escolhido).
Em meio ao leque de sabores oferecidos pela casa (uns vinte e cinco, se não me engano), para mim destacam-se o de frango com cebolão, o de shimeji com bacon e um menos japonês, mas igualmente bom, que é o de batata, feito com aquelas batatas miúdas com casca, assadas no palito com sal, e servidas com manteiga (a visão desse espetinho sempre me faz esquecer como a batata pode ficar quente e eu sempre queimo a boca). Vale citar também os de salsichão com mostarda escura, o de asinha de frango, o de berinjela e o de moela, que são outras robatas bastante apreciadas pelos clientes.
Antes de partir para as robatas, recomendo o ceviche de salmão (salmão e cebola picados, temperados com shoyu e vinagre) como entrada, e uma porçãozinha de guiôza (bolinhos fritos de carne suína ou bovina e repolho temperados).
O ambiente é bem familiar, e a casa é pequena (com lotação para 65 pessoas), mas concorrida. Aberta de segunda a sexta-feira, das 18h às 23h30, e aos sábados, das 13h às 23h, a Robataria é um bom lugar para degustar mais essa faceta da culinária japonesa.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Conceição Forno e Fogão convida Abileck


Antes tarde do que nunca, estou de volta postando. O assunto, Sr. Robson Abileck participou recentemente de um programa de culinária. Bem quem quiser conferir, pode assitir ao video da atuação do grande chefe publicitário nesse link: http://www.centraltv.bighost.com.br/conceicaofornoefogao/1051.htm


Ah, observem que ele quase botou fogo no estúdio, mas veio com uma papinho que era para flambar. Sei sei...

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Santa Gula - O melhor da Cidade

Ainda falando do Mesa Ao Vivo, lembrei entre tantas delicias que experimentei no "Melhor da Cidade", foi um risoto de calabresa do Santa Gula. Quem não conhece acho que deve valer a pena conferir, eu ainda não visitei mas a pequena amostra que eu tive já deu para imaginar que o resto do cardápio deve ser de dar água na boca. Então fica ai a dica.