segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A sobremesa mais cara do Mundo


A sobremesa muitas vezes pode surpreender as pessoas que não resistem a um docinho. Outro dia comentei com umas amigas em um restaurante sobre as famosas e gigantes rodelas de abacaxi com raspas de limão como sobremesa, não pelo fato de ser apenas um abacaxi, mas, sinceramente pelo valor que essa até suculenta fruta estava no cardápio, simplesmente sendo uma fruta. Não sei se vocês concordam, mas sobremesa que se preza vai muito além da fruta, que é saudável, gostosa e nutritiva, mas que o preço, convenhamos que está bem "salgado" nos restaurantes da moda. E foi pensando em sobremesa que coincidentemente um amigo me passou uma nota sobre a "sobremesa mais cara do mundo", isso mesmo, e não é uma rodela de abacaxi. Um resort no Sri Lanka está servindo o que seus donos alegam ser a sobremesa mais cara do mundo. O prato, uma infusão de frutas encimada por uma escultura de chocolate e uma gigante pedra preciosa sai pelo preço de R$ 23.500.O "The Fortress Stilt Fisherman Indulgence" foi criado para proporcionar aos visitantes do resort de luxo The Fortress uma experiência única, declarou a gerente de relações públicas do hotel, Shalini Perera.A sobremesa é composta por uma cassata italiana condimentada com creme irlandês, servida com compota de manga e romã com zabaglione de champanhe. O prato é decorado com uma escultura de chocolate que mostra um pescador agarrado a uma vara, uma antiga e tradicional prática de pesca, e uma pedra água-marinha de 80 quilates.A sobremesa precisa ser especialmente encomendada. Embora o hotel tenha recebido ligações até do Japão, ainda não apareceu alguém disposto a pagar para experimentá-la.

E eu achando a rodela de abacaxi um absurdo, ok, melhor nem comentar mais, adoro abacaxi mesmo.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Cardápio: uma arte


Cardápio é o tipo de coisa que à principio pode parecer uma peça qualquer, mas na verdade ele é a base para definir como será a logística e quais serão os equipamentos de uma cozinha profissional. Por incrível que pareça, é comum entre os chefs consultores casos, de restaurantes que os contratam para definir o cardápio depois que a cozinha é seus equipamento já estão comprados, dificultando e limitando a criatividade destes profissionais.
Depois de definido qual será o contéudo do cardápio passamos para o formato gráfico. E é aí que entra o papel do designer que deve conhecer a mecânica de visualização dos pratos para propor soluções adequadas ao perfil da casa e seus clientes. Isso vai desde o modelo mais simples em papel e capa de couro (padrão) até a mais recente moda no japão: o cardápio digital
Estabelecimentos nipônicos já usam um cardápio eletrônico*, diminuindo. O cliente escolhe as refeições navegando em uma espécie de Tablet PC modificado, onde ele pode visualizar os pratos, todos devidamente ilustrados com fotos. O pedido é transmitido direto para o terminal central do restaurante e o garçom só aparece em cena para entregar a comida. Simples assim.
Mas acredito que isso não se aplique a todos os estilos de restaurantes, me lembro de um restaurante aqui em SP (Red's) que inovou com os PDA's, era realmente interessante mas era necessário um treinamento mais adequado para os garçons, pois além do cardápio ser extenso, minutos após o pedido era impossível fazer qualquer correção. Dava a impressão de que de tão automatizado não existia uma alma viva dentro da cozinha que pudesse trocar um pedido feito a 01 minuto atráz. A tecnologia é um ótimo aliado dos restaurantes, só não podemos esquecer que o diferencial deve estar nas pessoas, acima de tudo.


*Fonte: Kirai.net

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Comunicació i Gastronomia

Ainda estou meio atrapalhada com esse blog. Minha intenção é atualizá-lo com assuntos interessantes que dão gosto mesmo. Quem visitá-lo é super bem vindo e poder deixar um comentário ou mesmo uma dica legal, afinal a troca de "receitas" é o que faz um grande conhecedor da gastronomia.
Como comunicóloga, estranho mas é a minha formação, no popular, publicitária, outro dia conheci pela internet um curso bem interessante em uma escola na cidade que mais almejo visitar, Barcelona. O curso é um mestrado que mistura Comunicação e Gastronomia, chama-se Comunicació i Gastronomia, mais perfeito que isso impossível. Não posso ainda falar sobre o que achei do curso, mas podem ter certeza que um dia farei gosto em contar. Barcelona que me aguarde.
Quem quiser conhecer também é só entrar no site http://master-cig.uvic.cat/.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Gosto pra Tudo


Eu costumo dizer que a gastronomia é uma combinação de sensações, e às vezes a comida é o que menos importa. Tudo depende da combinação de fatores como o ambiente, serviço, sabor, localização, renovação, status e etc. A mística esta em combinar sensações as expectativas de cada cliente.Por exemplo, todos concordam que um bom atendimento é fundamental para o sucesso de uma casa, certo? Nem sempre... Existe um restaurante no bairro Trastevere de Roma que se chama La Parolaccia, que quer dizer: O Insulto (http://www.laparolaccia.com/) que vai totalmente contra este conceito. Da chegada até a saída o cliente é insultado, coisas assim são perguntadas a sua esposa: “E você putana, além deste cornutti di merda o que mais você vai querer?” Aí você deve pensar: Bom esse restaurante não deve entrar nem moscas... Engano, ele existe desde a metade do séc. XX e vive LOTADO. Hoje eles possuem filiais em Buenos Aires, mas os “insultos” não cruzaram o oceano, somente os bons pratos, por motivos óbvios é claro...Ou seja, tudo depende do contexto, os clientes desta experiência gastronômica são turistas em busca de coisas diferentes, que pagam para comer uma comida típica com um tratamento atípico. E saem satisfeitos.Por isso a gastronomia é fascinante, ela mistura culinária, história, psicologia e antropologia num mesmo caldeirão e às vezes essas combinações podem parecer esdrúxulas, mas dependendo do contexto satisfaz muita gente.

Nasce a Megg

A Megg foi lançada oficialmente no dia 10 de julho, em São Paulo, com a exibição do filme Ratatouille. Mas a a agência já tinha dado seus primeiro passos muito tempo antes com Robson Abileck, e não pára de crescer. A empresa tem sua atuação voltada especificamente para o setor gastronômico, buscando oferecer um trabalho diferenciado de dar água na boca. A agência trabalha com uma equipe enxuta mas que tem fome por criatividade.
www.megg.com.br