
O Le Petit Trou é uma pequena casa (apenas 38 lugares) na qual se destacam as galettes, os cozidos e os pescados. “Trata-se de uma cozinha ‘de pegada’, rústica, de raiz, porém, com bons produtos e feita com esmero”, ressalta o mineiro Luiz Emanuel, talentoso chef que também comanda a cozinha de seu outro restaurante, o Allez, Allez!, onde pratica culinária tradicional francesa, típica de bistrô.
Luiz Emanuel não está sozinho nesta emprei-tada. O músico Edgard Scandurra, guitarrista do grupo Ira!, um apaixonado pela culinária da região noroeste da França, também idealizou a casa. A história toda começou quando Scandurra passou a freqüentar o Allez, Allez!. Ficou amigo de Luiz Emanuel – o gosto musical deles era parecido – e sempre requisitava que o chef colocasse à disposição dos clientes alguma marca de sidra – bebida espumante à base de maçã, típica da Bretanha e Normandia.
No Le Petit Trou o cliente também vai encontrar duas marcas de sidra, uma francesa e outra nacional, da Rossoni, com rótulo especial dedicado à casa e com qualidade acima da média das sidras nacionais.
Uma marca nacional e outra francesa: a sidra é a principal bebida do Le Petit Trou. A Galette Complète, com massa fininha de farinha de trigo sarraceno, é recheada com queijo gruyère e presunto. Leva ainda um ovo por cima. A sidra nacional disponível na casa acompanha bem este prato.
Para garantir mais originalidade ainda ao restaurante, a casa ganhou, principalmente no charmoso bar que fica no andar de cima do pequenino salão, uma decoração temática simpática com inspiração no boêmio cantor e compositor francês Serge Gainsbourg, autor da canção que deu nome ao restaurante (Le Poinçonneur des Lilas). Por lá estão expostos belos quadros das divas francesas, sofás e música francesa ambiente. Para acompanhar a boa sidra – a casa também disponibiliza uma enxuta carta de vinhos para os que ainda apresentam resistência à bebida de maçã – Luiz Emanuel prepara pratos regionais bem executados.
Edgard Scandurra e Luiz Emanuel acertaram em cheio na proposta: a de trazer à cidade uma casa com bases regionais do noroeste da França, com rusticidade e preços mais acessíveis e, ao mesmo tempo, com uma decoração e um nome inspirados em um ícone da boemia e da música francesa.
Edgard Scandurra e Luiz Emanuel acertaram em cheio na proposta: a de trazer à cidade uma casa com bases regionais do noroeste da França, com rusticidade e preços mais acessíveis e, ao mesmo tempo, com uma decoração e um nome inspirados em um ícone da boemia e da música francesa.
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